Terra, capital e trabalho no modo de produção escravista: bases agrárias do racismo brasileiro
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21987 |
Resumo: | A presente tese estuda o modo de produção escravista brasileiro. Seu objetivo é compreender como se davam as relações sociais escravistas e qual o papel da exploração da terra e do trabalho escravizado nesse modo de produção, suas leis e contradições inerentes, as formas de alienação que dele resultaram e as diferentes interpretações teóricas sobre essas relações. Busca, ainda, apreender expressões contemporâneas da divisão racial do trabalho, as formas de expropriação fundiária, exploração sociorracial e sexual. O estudo apoia-se teórica e metodologicamente em pesquisa bibliográfica e na crítica da economia política, tendo a obra de Karl Marx como a principal referência para estudar a relação capital-terra-trabalho, alienação e fetichismo, e obras de Jacob Gorender e Clóvis Moura como as principais referências para estudar a relação capital-terra-trabalho escravizado, alienação e fetichismo no modo de produção escravista brasileiro. Dialoga criticamente com autores como José de Souza Martins, Francisco de Oliveira, Octávio Ianni, Celso Furtado, Caio Prado Jr.; Florestan Fernandes, dentre outros, que escreveram efetivamente ou teceram considerações acerca das relações escravistas de produção. Analisa, com isso, a combinação socio-histórica entre racismo e questão agrária, conservada e reatualizada sob o chamado agronegócio, mostrando assim estruturar-se o capitalismo no seu inextrincável elo com os métodos combinados e unificados da acumulação pela violência e economia, exploração racial e racialização das classes sociais. |