Do trabalho escravo ao racismo: sociabilidade no contexto capitalista brasileiro
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Serviço Social Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4756 |
Resumo: | Essa dissertação é resultado da pesquisa sobre o trabalho escravista e a reprodução do racismo no contexto do capitalismo brasileiro, os principais fatores da reprodução da desigualdade estrutural entre as pessoas negras e brancas, que perpassa pelo sistema escravista e permanece até os dias atuais. O objetivo geral é analisar o racismo no Brasil e sua vinculação com as desigualdades perpetradas pelo escravismo e perpetuadas em suas múltiplas dimensões no tempo presente, com destaque para a inserção da força de trabalho negra no mercado de trabalho. Para alcançar os objetivos propostos nesse trabalho foram discutidos a acumulação primitiva do capital como forma de exploração da colônia brasileira, a passagem do trabalho escravizado para o trabalho livre e aborda-se a força de trabalho, proveniente do capitalismo e do racismo estrutural, que historicamente colocam a população negra brasileira em condição de pobreza. Para isso, foi utilizado como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica e documental, referentes às temáticas relacionadas ao capitalismo, ao trabalho, à formação social brasileira e ao racismo, na área de ciências socais e dos fundamentos da teoria social crítica. Nesse trabalho recorreu-se a condicionantes sócio-históricos da formação social brasileira desde o período da escravização à abolição formal, sendo essa a matriz histórica do racismo no tempo presente. Conclui-se que o racismo é produto de uma estrutura sócio-histórica e do modo de produção capitalista, que produz e reproduz riquezas, mas seu usufruto é muito desigual. O capitalismo, somado ao racismo estrutural, potencializa a superexploração da população negra, mais que a branca, submetendo-a à condição de classe mais pauperizada e subordinada no âmbito da dinâmica do sistema capitalista brasileiro |