Espectros da Différance na Corporeidade: Desconstrução da Arquitetura e Cultura Corporal Afro-Maranhense a partir de Jacques Derrida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Corrêa, Diogo Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20079
Resumo: Esta pesquisa parte de alguns quase conceitos do pensamento filosófico de Jacques Derrida, a saber, espectros, différance, rastros, e textualidades, mas no viés marginal, ou seja, da filosofia derridiana, às margens, nos rastros e suas vivências franco-magrebina, expressa em leituras da obra O Monolinguismo do Outro por meio de teses em Fantasmas da Colônia e para além desta. E assim, Derrida como um estranho na França e na Magrebe, expressando pensamentos filosóficos a partir dos seus paradoxos com a língua francesa, e com isso ficam as marcas corpóreo-espectrais pautadas nas inversões das experiências coloniais, mediante isso, os fantasmas da Colonialidade, fazem aparecer representatividades para outras aberturas, operando com novas bordas, acerca de outras desconstruções nos edifícios da arquitetura contemporânea, atravessadas com as ideias de corpo, em sentido espectral e da Colonialidade, nas travessias misteriosas, em secreto da Corporeidade e Cultura Corporal Afro-Maranhenses, nas amplitudes e singularidades da Filosofia Popular Afro-Brasileira que acontece no cotidiano de povos. Assim, esse estudo filosófico acontece nas bordas, com experiências que gingam entre o fora e o dentro, com o entre da travessia, se abrindo para outros impossíveis horizontes, como novos olhares sobre arquitetura na resistência espectral da Colonialidade, inéditos conhecimentos sobre os espectros da Corporeidade na educação física escolar indígena, afro-maranhense e pensamentos filosóficos nas suas escrituras (textualidades) pretas populares em Maria Firmina dos Reis e João do Vale, assim como, outra ideia de Corpo, pensamento e différance na filosofia através do Tambor de Crioula, Reggae Roots Jamaicano-Maranhense, heranças e Sotaques do Bumba-Meu-Boi do Maranhão.