Tudo é novo sob o sol : moda, corpo e cidade no Rio de Janeiro dos anos vinte
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8876 |
Resumo: | Esta tese busca analisar as interações entre a moda, o corpo e a cidade no Rio de Janeiro ao longo dos anos 1920. A moda é, aqui, entendida como um fenômeno comunicacional que toma a cidade como território e o corpo como mídia. A abordagem privilegia o caráter cultural e simbólico dessas três instâncias e destaca as constantes mudanças por que passaram cada uma delas a partir da expansão da cidade em direção à Zona Sul. A pesquisa busca identificar as transformações ocorridas nos trajes, nos padrões de beleza, nas formas de se divertir na cidade com o objetivo de captar a formação de novas sensibilidades e avaliar a participação da moda nesses processos, assim como seu papel na construção de um imaginário para a cidade e seus habitantes. As análises, embasadas em autores como Georg Simmel, Pierre Nora, Gilles Lipovetsky e Roland Barthes, tomam por fonte revistas ilustradas como Careta, Para Todos e Fon-Fon e o jornal Beira-Mar, todos publicadas no Rio de Janeiro durante o intervalo de tempo estudado. Tais veículos foram escolhidos por serem fartamente ilustrados, característica importante para tratar de questões que se materializam em construções visualmente perceptíveis. Também foram empreendidas pesquisas em revistas francesas, responsáveis por disseminar, no Brasil, as novidades em termos de moda e comportamento criadas em Paris e, em grande parte, tomadas como modelo pelas camadas médias e altas da população, aquelas mais diretamente envolvidas com o processo de moda na época. O destaque é dado para a revista Fémina, frequentemente citada na imprensa carioca como uma das principais publicações especializadas em moda distribuídas no Rio de Janeiro. O exame dos periódicos escolhidos permitiu, a partir do ponto de vista da moda, ou seja, a partir das mudanças que atingiram o cotidiano da cidade ao longo dos anos vinte, compor uma narrativa apoiada nos atos de comunicação não somente os relativos à imprensa, mas também aqueles inscritos nas vestimentas, nos corpos e nos espaços urbanos cujos vestígios subsistiram até os dias de hoje |