O desafio de vir a ser: jovens universitários, moradias coletivas e identidades
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8418 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado objetiva compreender o processo de construção das identidades de jovens da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro integrantes de moradias coletivas. A partir da análise do contexto no qual está inserido um específico conjunto de jovens, procuro apreender o estabelecimento de relações objetivas e subjetivas com diferentes atores tomados como significativos para o estabelecimento de suas representações de si. O afastamento da família restrita e o estabeleci mento de novas redes de sociabilidade, as transformações nas relações geracionais e a progressiva legitimação de uma relativa autonomia, ambiguamente classificada por esses estudantes como uma situação de independência, são tomadas como pistas para a compreensão de individualidades em construção. A entrada na universidade implica para esses jovens em uma considerável diversificação de suas experiências, além da ampliação de suas possibilidades de ação, onde a manutenção da moradia coletiva, constituída a partir do contato com diferentes sujeitos, e o afastamento geográfico dos familiares lança demandas de posicionamento diferenciadas. A metodologia de trabalho utilizada envolveu a seleção de uma rede de relações como foco fundamental para a realização de um intenso trabalho de campo e, posteriormente, entrevistas semi-estruturadas com dez estudantes de nove diferentes moradias coletivas, ou repúblicas estudantis. Objetivando uma compreensão do ritual do trote estudantil como importante elemento para a inserção desses jovens nesta nova realidade, acompanhei um grupo de estudantes de medicina veterinária durante a recepção aos novos alunos. Calouros e veteranos são vistos como parte de um mesmo processo de construção, reconstrução e legitimação identitária. A partir de diferentes ângulos, são descritas e analisadas as múltiplas identidades acionadas pelos estudantes em seus diferentes contextos de inserção: universidade e moradia coletiva como grupos de sociabilidade capazes de, em diferentes situações, dotarem esses jovens de sentimentos de pertencimento e visões de si específicas, ferramentas para a construção de suas identidades. |