O teatro do oprimido e seus efeitos : a polifonia de uma arte essencial
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15041 |
Resumo: | A presente Tese de Doutorado tem por objetivo analisar as relações entre arte e sociedade, a partir do estudo dos efeitos do método criado por Augusto Boal, denominado Teatro do Oprimido, quer pontuando as indagações sobre o teatro e sua relevância na maneira de existir em sociedade, quer traçando as linhas gerais de como se tem configurado esse movimento. O trabalho parte da hipótese de que a criação transcende o artista porque não é a expressão dele, mas de algo que o penetra e o ultrapassa, ou seja, de uma concepção estético-relacional que deve representar uma parte cada vez mais importante da sociedade. Como orientação metodológica geral, optou-se pela observação e o registro em campo. Durante os quatro anos de desenvolvimento, o pesquisador participou das mais diversas ações do Teatro do Oprimido, descrevendo os fenômenos sob cada aspecto de realidade observada. Paralelo às observações em campo, adotou também o método de coleta de depoimentos orais como ferramenta para apreenderem-se os efeitos do Teatro do Oprimido. Dessa forma, foram registradas e analisadas as falas de 16 interlocutores, divididos em dois grupos: o primeiro constituiu-se por pessoas que possuem algum envolvimento com o Teatro do Oprimido e são oriundas do Brasil; o segundo também possui algum envolvimento com o Teatro do Oprimido, porém são oriundas de outras nacionalidades. Concluindo, a pesquisa aqui desenvolvida será atravessada pela noção do teatro como um convite à construção de ações e saberes. Um convite onde o humano que encena suas opressões no Teatro do Oprimido é um humano coletivo e, ao mesmo tempo, singular. Trata-se de um sujeito político, psíquico, social e histórico que encena um tempo, uma experiência, uma condição determinada, um desejo; encena suas próprias representações das vivências opressoras e as experimenta em grupo, condição em que potencialmente elas ganham sentido, transformam e são transformadas |