“Ter me tornado a velha que eu inventei”: a velhice feminina na escrita de Hilda Hilst

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ferreira, Ana Carolina Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20092
Resumo: A velhice feminina é uma condição que tende a ser esquecida pelas instituições sociais. Por meio do acolhimento literário, diversas autoras incluíram personagens velhas em suas obras e discutiram as questões que circundam essa fase da vida tão negligenciada. É o caso de Hilda Hilst que, com sua escrita transgressora, imaginou a velhice por diferentes abordagens. Esta pesquisa recorta alguns textos da obra hilstiana – particularmente as crônicas publicadas no jornal Correio Popular, entre os anos de 1992 e 1995; os contos “Agda” e “Bestera”; e o fragmento teatral “Berta e Isabô” – e analisa como Hilda Hilst constrói a velhice nesses escritos. Como base teórica, utilizamos os estudos sobre a velhice de Beauvoir (2018) e Ecléa Bosi (1994); para compreender a questão da escrita de autoria feminina, os ensaios de Woolf (2019) e Ana Cristina Cesar (2016); e, para aprofundar o entendimento sobre o estilo de escrita hilstiano, as teorias de Bakhtin (1987), Moraes (2015) e Pécora (2013)