A evolução do valor adicionado do comércio brasileiro no atual cenário de encadeamento internacional da produção
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7641 |
Resumo: | Nos anos recentes, as exportações brasileiras incorreram em tornar-se, novamente, majoritariamente compostas de produtos básicos, e ainda tendo agora a China como seu maior comprador. Estas mudanças setoriais e geográficas nas mesmas ocorreram com significativas repercussões na literatura. Entretanto, quando a análise restringe-se somente a exportações brutas, torna-se limitado o poder investigativo, dada a atual conjuntura de seccionamento produtivo em escala global. Portanto, o comércio brasileiro é avaliado, nesta dissertação, sob o enfoque do valor adicionado. Para tal, foi utilizada a base de dados World Input-Ouput Database, com dados disponíveis de 1995 a 2011. Os resultados sinalizam que as referidas mudanças são reflexo do reposicionamento das exportações brasileiras nesta nova dinâmica produtiva internacional, na qual o leste asiático se especializou em manufaturas e utiliza-se dos insumos brasileiros para exportá-los para mercados outrora destinados a manufaturas brasileiras, como EUA e UE. Vale ressaltar que os EUA ainda são o maior destino do valor adicionado brasileiro no mundo. E somado a isto, a China neste ínterim tornou-se grande destino final de produtos básicos brasileiros. Esta especialização em produtos de maior vantagem comparativa trouxe superávit às exportações líquidas brasileiras em valor adicionado já em 2002, o que foi mantido até a crise do subprime que trouxe incertezas para o mercado internacional. |