Efeitos do exercício de vibração de corpo inteiro na resposta muscular e no risco de quedas em idosos: uma revisão sistemática
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20959 |
Resumo: | Os idosos, geralmente, apresentam mobilidade e capacidade funcional reduzidas devido à diminuição da massa e da força muscular, que contribuem para a fragilidade e aumento do risco de quedas. O exercício físico é recomendado para manter ou aumentar a força e a massa muscular dos idosos. O exercício de vibração de corpo inteiro (EVCI) melhora a funcionalidade e apresenta boa adesão nessa população. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática sobre os efeitos do EVCI na resposta muscular e no risco de quedas em idosos. Foram seguidas as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A revisão sistemática foi registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO) com o número CRD42020198858. Foram realizadas buscas em cinco bases de dados em 20 de julho de 2020 e repetiram em 23 de fevereiro de 2021. Os critérios de inclusão foram: a) ser um ensaio clínico randomizado (ECR) sobre os efeitos do EVCI na resposta muscular e no risco de quedas em idosos; b) ser publicado em inglês; c) ter como intervenção o EVCI. Para avaliação da qualidade metodológica foi utilizada a ferramenta Physiotherapy Evidence Database, para o risco de viés, a ferramenta da Colaboração Cochrane e para o nível de evidência, a hierarquia de evidência do National Health and Medical Research Council-NHMRC. Cinco ensaios clínicos randomizados foram incluídos. Dois estudos apresentaram baixo risco de viés, dois, alto e um, pouco claro. A qualidade metodológica foi considerada "alta" em 3 artigos e "regular" em 2. Todos os estudos selecionados relataram melhora no risco de quedas e na resposta muscular após o EVCI. É possível concluir que o EVCI pode reduzir o risco de quedas e melhorar a resposta muscular em idosos. No entanto, devido ao baixo número de publicações, sugere-se que mais estudos (com melhor qualidade metodológica) sejam realizados para uma melhor compreensão sobre os efeitos do EVCI nesta população, com relação aos desfechos estudados |