Mestre das palavras: missão educativa de Coelho Netto na política, na imprensa e nas escolas
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10743 |
Resumo: | Interpretar a importância da educação, no discurso e na prática de Henrique Maximiano Coelho Netto, através dos múltiplos espaços transitados por este mestre política, imprensa e escolas é o objetivo do presente estudo. O discurso dele promovido na inauguração de uma escola de teatro me despertou um novo olhar sobre sua atuação no magistério, onde defendeu que é na escola que o povo transforma-se em nação . Em meio a turbulentas disputas políticas e sociais da época, Coelho Netto lecionou no Ginásio de Campinas (1901- 1904), no Ginásio Nacional (Colégio Pedro II) (1907 - 1909) e na Escola Dramática (Escola de Teatro Martins Pena) (1911 1934), da qual foi mais tarde diretor. Além disso, conseguiu um cargo de Secretário do Governo do Estado do Rio de Janeiro (1890 1891), Deputado Federal do Maranhão (1909 1917), Secretário Geral da Liga da Defesa Nacional (1919) e presidente da Academia Brasileira de Letras (1926) instituição essa da qual participou da fundação, em 1897. Com a sua morte, em 1934, deixou extensa produção literária, dentre elas, livros, artigos em periódicos, peças de teatros, discursos (alguns em livros), conferências, crônicas, historinhas para crianças, cartas, relatório, etc. Debruçar-me em tais fontes, localizadas dispersamente nos acervos da Fundação Biblioteca Nacional (FBN/ RJ), da Academia Brasileira de Letras (ABL), do Arquivo Nacional, da Fundação Casa de Rui Barbosa e do Núcleo de Documentação e Memória do Colégio Pedro II (NUDOM), possibilitou que chegasse, através de escrituras e imagens, ao autor e à sua contribuição para a educação. Para tal, precisei dialogar com estudos sobre a política da época, a história do país, especificamente da cidade do Rio de Janeiro na Primeira República, a questão da identidade nacional alicerçada em Nagle (1974) e José Murilo de Carvalho (1990); sobre crônicas, periódicos, livros e editores(as) do Brasil embasado em Chalhoub, Neves e Pereira (2005), Mignot (2010), Hallewell (2005); como, também, sobre as referidas escolas e a cultura escrita devido às fontes utilizadas serem cartas, atas de colégios, livros e biografias. Ao se voltar para a presença de Coelho Netto na cena educacional, esta investigação, de certo modo, pretende contribuir para romper com o esquecimento ao qual foi relegado na historiografia da educação brasileira, que, diferentemente de outras áreas de conhecimento como Artes Cênicas, História Social e Letras, ainda não se dedicou a explorar a importância da educação no discurso do escritor |