Escavações com paredes rígidas com diferentes níveis de apoio um caso de obra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Carpes, Eduardo Padilha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11626
Resumo: O estudo de cortinas de contenção com vários níveis de apoio costuma ser feito na prática com base nos métodos clássicos de dimensionamento por equilíbrio limite. Para cortinas rígidas com mais de um nível de apoio, é comum se calcular a resultante dos empuxos pela teoria de Rankine e, em seguida, se uniformizar o diagrama de Rankine para a determinação dos esforços na cortina e reação nos diferentes níveis de apoios. Alguns autores já consideram que a redistribuição de tensões ocorre já nas etapas iniciais de execução, com apenas um nível de apoio. Esta pesquisa procurou estudar o assunto com mais detalhe, verificando as sugestões dos diferentes autores e realizando uma análise de sensitividade incorporando diferentes ferramentas de cálculo em diferentes etapas executivas. Entre estas ferramentas foram incluídas aquelas que utilizam os métodos simples de cálculo manual, programas que focam a resolução pelos métodos clássicos, programas que se baseiam no método da viga sobre base elástica e métodos numéricos. No caso dos métodos numéricos, foram comparados dois diferentes modelos constitutivos do solo no programa Plaxis 2D. Em sequência, foi analisado um estudo de caso de um extenso subsolo executado no Rio de Janeiro, contemplando o acompanhamento dos deslocamentos horizontais através da realização de controle de inclinometria para avaliação do comportamento durante a execução. Todas as ferramentas disponíveis foram utilizadas na previsão do comportamento desta obra e seu comportamento comparado às previsões com as diferentes ferramentas de cálculo. Várias conclusões foram obtidas pelo autor, que procurou evidenciar as vantagens dos modelos simples, suas limitações, bem como o confronto entre os diferentes modelos de fluxo previstos. Os resultados previstos, comparados à instrumentação, possibilitou a confirmação do potencial das análises numéricas e, ainda, da capacidade das ferramentas consagradas na prática, como norteadoras das concepções iniciais de projeto.