Análise entre composição corporal, marcadores fisiológicos, temperatura da pele e desempenho de atletas de triatlo olímpico
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16535 |
Resumo: | O triatlo é um esporte que combina três modalidades esportivas (natação, ciclismo e corrida) e pode ser disputado em diferentes distâncias. Das mais curtas, como o short distance (750m, 20km e 5km), até o Ironman full distance (3,8km, 180km e 42,2km). O desgaste físico durante a execução de uma prova de triatlo tende a provocar uma série de alterações fisiológicas que geram diferentes respostas no desempenho do atleta. Dessa forma, o objetivo da presente dissertação foi realizar uma análise entre composição corporal, marcadores fisiológicos, temperatura da pele e desempenho de atletas de triatlo olímpico. Para tal, esta dissertação foi organizada em três estudos. No primeiro estudo foi realizada uma revisão sistemática que investigou a utilização da termografia nos esportes de endurance. Os resultados da presente revisão apresentaram as regiões de interesse utilizadas na avaliação (ROI), os tipos de câmera, os protocolos de avaliação e resultados dos estudos selecionados. O segundo estudo se caracterizou por uma pesquisa do tipo descritiva transversal, com o objetivo de analisar a temperatura da pele (Tskin), sensação térmica, conforto térmico, umidade da pele e percepção de esforço em atletas amadores de triatlo olímpico submetidos a prova simulada. A amostra foi composta por atletas de triatlo das Forças Armadas, de ambos os sexos, experientes e submetidos a uma rotina semanal de treino nas três modalidades esportivas. Os participantes foram avaliados em duas etapas distintas, com intervalo mínimo de 24-48 h entre elas. Na etapa 1 foi realizada uma avaliação diagnóstica e no segundo momento os voluntários foram submetidos a uma prova simulada de triatlo na distância olímpica, onde foram mensuradas as percepções subjetivas térmicas, massa corporal total e a Tskin da face e mãos. Ao final, a percepção subjetiva de esforço aumentou entre o M2 e M4 (p < 0,001; d = -1,682) e entre o M3 e M4 (p = 0,001; d = -1,136). Em relação à massa corporal, houve diminuição nos momentos M1 e M4 (p = 0,003; d = 1,914) e M3 e M4 (p < 0,001; d = 1,000). A Tskin, representada pelas temperaturas da face e das mãos direita e esquerda, diminuiu entre M1 e M2 na temperatura da face (p < 0,001; d = 3,518), da mão direita (p < 0,001; d = 5,327) e da mão esquerda (p < 0,001; d = 4,614). É possível concluir que os atletas de triatlo terminam a fase de natação com uma temperatura facial e das mãos significativamente mais baixa do que nas demais fases da prova devido a temperatura da água do mar. Tal redução favorece o equilíbrio da Tskin nas demais etapas (ciclismo e corrida) em virtude deste resfriamento e da maior diferença para temperaturas mais elevadas que gerariam maiores riscos aos atletas. Por fim, o terceiro estudo teve por objetivo determinar a influência de uma prova simulada de triatlo na distância olímpica na temperatura da pele em vinte diferentes regiões específicas do corpo e correlacionar as respostas da temperatura da pele com o desempenho na prova, com a escala de qualidade total de recuperação e com o teste de VO2max. A amostra foi composta por atletas de triatlo das Forças Armadas, de ambos os sexos. Os participantes foram avaliados em três etapas distintas, com intervalo mínimo de 24h entre elas. Não houve correlação no tocante ao VO2max e a termorregulação dos sujeitos do estudo, a Tskin, após uma prova de triatlo na distância olímpica, retomou aos mesmos níveis 24 horas antes do evento e os atletas com o melhor resultado no teste de VO2max foram os mesmos que obtiveram os melhores tempos na prova de triatlo, ou seja, os tempos mais baixos e a melhor qualidade total de recuperação |