Associação entre composição corporal, marcadores fisiológicos, temperatura da pele e desempenho em atletas na pista de Pentatlo Militar
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17119 |
Resumo: | O pentatlo militar é um esporte que combina cinco modalidades esportivas (tiro, pista de pentatlo militar (PPM), natação utilitária, lançamento de granadas e corrida através campo). O desgaste físico durante a execução de uma prova de pentatlo militar tende a provocar uma série de alterações fisiológicas que geram diferentes respostas no desempenho do atleta. Dessa forma, essa dissertação tem como objetivo analisar as relações entre a composição corporal, os marcadores fisiológicos, temperatura da pele e o desempenho de atletas de pentatlo militar na execução da PPM. Para tal, foram desenvolvidos três estudos. No primeiro estudo foi realizada uma revisão sistemática que investigou os danos musculares em exercícios de alta intensidade. Os resultados da presente revisão apresentaram os biomarcadores de lesão tecidual CK e LDH, os protocolos de avaliação e resultados dos estudos selecionados. O segundo estudo foi do tipo descritivo exploratório correlacional de corte transversal, com o objetivo de analisar as relações entre a composição corporal, os marcadores fisiológicos, a temperatura da pele e o desempenho físico de atletas de pentatlo militar durante a execução da PPM. A amostra foi composta por atletas de pentatlo militar da equipe de Pentatlo Militar do Exército Brasileiro, de ambos os sexos, experientes (participação prévia em pelo menos uma prova de PPM anteriormente) e submetidos a uma rotina semanal de treino nas cinco modalidades esportivas. Os participantes foram submetidos a uma avaliação antropométrica, composição corporal (DXA), ergoespirometria e da temperatura da pele (Termografia infravermelha). Foi realizada uma prova de PPM para verificação do desempenho dos atletas. Foi observado correlação positiva entre limiar ventilatório 2 (LV2), velocidade máxima em teste incremental (vVO2pico), nível de experiência e o desempenho na PPM. Observou-se ainda correlação negativa entre as regiões de interesse (ROIs) no momento pré PPM (na vista anterior: pescoço direito, ombro direito, ombro esquerdo, bíceps direito, e flexores do cotovelo direito e na vista posterior tríceps direito e cotovelo direito) com o desempenho. Pode-se concluir que os componentes anaeróbios (LV2 e vVO2pico), assim como o nível de experiência, são os principais responsáveis pelo desempenho na PPM, devendo ser mais explorados durante o treinamento. Outrossim, o uso da termografia infravermelha mostrou-se de eficiente para a verificação do acúmulo das cargas de trabalho durante a fase competitiva. O terceiro estudo teve o objetivo de analisar os marcadores fisiológicos, a temperatura da pele e o desempenho de atletas de pentatlo militar durante a execução da PPM. Os voluntários foram avaliados em três momentos distintos com intervalo mínimo de 24 h e máximo de 72 h entre eles antes e durante o campeonato. Os participantes foram submetidos a uma avaliação antropométrica, bioquímica (CK, LDH e lactato sanguíneo) e da temperatura da pele (Termografia infravermelha). A intervenção foi realizada através de uma prova de PPM para verificação do desempenho dos atletas. Houve aumento de CK, LDH e lactato no momento pós PPM. No momento 24h pós os valores de CK atingiram o pico, enquanto LDH e lactato diminuíram. Observou-se correlação negativa entre o desempenho e algumas ROIs no momento pré PPM e correlação positiva entre desempenho e algumas ROIs nos momentos pós e 24h pós PPM. Foi observado correlação positiva entre CK e LDH nos momentos pós e 24h pós e entre CK e lactato sanguíneo nos momentos pré e 24h pós PPM. Algumas ROIs apresentaram correlação negativa com lactato sanguíneo no momento pós PPM. Os resultados deste estudo revelaram associação entre temperatura das ROIs nas vistas anterior e posterior, os biomarcadores analisados e o desempenho na PPM |