Entendendo o lugar da gramática em minha sala de aula a partir de ações exploratórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ribeiro, Patrícia Graeff Viana Liquieri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado Profissional (PROFLETRAS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14528
Resumo: A reflexão que apresento nessa dissertação baseia-se nos questionamentos sobre o meu fazer pedagógico no que tange ao ensino da gramática sob a perspectiva da Prática Exploratória. Dessa forma, essa pesquisa traz sua contribuição para a coconstrução de entendimentos sobre um ensino significativo da língua portuguesa em duas escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, onde coloquei-me na postura de uma professora praticante exploratória. Os princípios que norteiam a abordagem de ensino da Prática Exploratória (ALLWRIGHT & HANKS, 2009), possibilitou-me, priorizar, sobretudo, a qualidade de vida em sala de aula assim como um trabalho voltado para a sustentabilidade (ALLWRIGHT & HANKS,2009) da prática docente. Enfatizo que o meu foco nesse processo de reflexão consistiu em trabalhar para entender as questões relativas à minha prática profissional, sem objetivar, necessariamente, implementar mudanças. As mudanças que, naturalmente, ocorreram foram decorrentes de um processo de reflexão constante que envolveu a mim e meus aprendizes. Desse modo, à medida que eu fui aprofundando o meu olhar para a prática de ensino da gramática, crenças (RIBEIRO, 2010; LEITE, 2012; BARCELOS e ABRAHÃO, 2006; BARCELOS, 2004) emergiam sobre esse ensino e, portanto, colaboravam para a minha reflexão. Quanto à estrutura das minhas análises, elas se configuraram a partir das atividades pedagógicas com potencial exploratório (APPE) (ALLWRIGHT, 2005) e das microcenas produzidas em nossas interações em sala. Logo, a análise das APPEs e de tais microcenas possibilitaram a reflexão sobre os questionamentos iniciais da pesquisa, permitindo-me agir para entender o lugar da gramática em minha sala de aula.