Professora, você podia dar aula de sociologia : entendendo a sala de aula de língua inglesa através das lentes dos alunos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13925 |
Resumo: | Neste trabalho busco refletir e gerar entendimentos sobre a qualidade de vida de professores e alunos envolvidos no processo de ensino-aprendizado de língua estrangeira (MILLER et al., 2008; ALLWRIGHT e HANKS, 2009). A partir da escuta sensível das narrativas alunos, problematizo minhas crenças e (re)significo o ensinar-aprender inglês , apresentando uma discussão sobre como os princípios da Prática Exploratória (MILLER, 2010, 2012; MORAES BEZERRA, 2007, 2011, 2013) podem levar os participantes envolvidos a uma prática reflexiva, auxiliando-os à busca de entendimentos. Muitas questões foram levantadas sobre a minha formação profissional no curso da pesquisa, na tentativa de entender de forma integrada com outros praticantes nossos papéis dentro deste processo, como as relações pessoais e profissionais se estabelecem, as necessidades, crenças e prioridades de cada parte, tecendo toda a reflexão através dos olhos de alguns alunos, pois compreendo que é partindo dos entendimentos dos alunos que entendo minha atuação como professora. Para alicerçar essa pesquisa, baseio-me nos pressupostos da pesquisa qualitativa, dentro da perspectiva ético-metodológica da Prática Exploratória (ALLWRIGHT e HANKS 2009). Os dados foram gerados a partir de atividades pedagógicas com potencial exploratório, APPES (MILLER et al., 2008; ALLWRIGHT E HANKS, 2009), e conversas exploratórias (NUNES e MORAES BEZERRA, 2013). As narrativas foram transcritas segundo o referencial teórico-metodológico da Análise da Conversa Etnometodológica (SACKS, SCHEGLOFF e JEFFERSON, 1974; GARCEZ, 2012). Conceitos como footing (GOFFMAN, 1979), enquadre (TANNEN e WALLET, 1987) e alinhamento (GOFFMAN, 1981) da Sociolinguística Interacional foram utilizados como recurso para análise. Durante a investigação, questões como afeto/emoção (MORAES BEZERRA, 2013), a naturalização de ideologias (FAIRCLOUGH, 1996) emergem dos discursos dos alunos, sendo possível perceber seus entendimentos sobre o contexto histórico-social no qual estão inseridos, suas visões sobre a importância de se estudar inglês na escola pública e a adequação da abordagem que eu estava trazendo para o aprendizado. |