O estranho familiar na obra de Victor Arruda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Mesquita, Gilda Maria Pitombo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20329
Resumo: A partir da experiência do estranho-familiar freudiano (FREUD, 1996a) diante de um quadro do artista contemporâneo Victor Arruda, surgiu o desejo de pesquisar e aprofundar sua obra, que nos relata a importância da psicanálise no processo de elaboração da arte. O objetivo desta tese é, portanto, analisar a obra de Victor Arruda, a fim de refletir sobre seu processo de elaboração artístico diante da dor de existir, identificando como a arte mudou sua vida frente à aceitação de sua orientação sexual. A noção do estranho-familiar na obra de Victor Arruda foi abordada a partir da perspectiva psicanalítica, cujo princípio parte do pressuposto de que algo que é familiar ao indivíduo pode gerar a ele certa aversão e horror simultaneamente. Por meio de uma pesquisa bibliográfica tanto da psicanálise quanto das artes, esta investigação possibilitou a realização de um estudo profundo sobre o artista contemporâneo Victor Arruda. A arte e a psicanálise tiveram um papel crucial nesse processo de crescimento do artista, pois permitiram que seu inconsciente tocasse o “real” juntamente com uma travessia analítica que o ajudou a superar seus traumas. Assim, a pesquisa cumpriu seu objetivo no sentido de valorizar essa parceria fértil entre psicanálise e arte