Análise bioética do uso de protocolos clínicos de oncologia em adolescentes.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética aplicada e Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7732 |
Resumo: | Os protocolos clínicos são recomendações normativas atreladas a várias abordagens terapêuticas que tomaram por bases os estudos que têm a medicina baseada em evidências para compor as suas estruturações. Nesse contexto, os protocolos clínicos em adultos são utilizados em várias especialidades médicas, notadamente na oncologia, com conflitos bioéticos descritos ao longo de sua história e aplicação. Apesar das limitações inerentes às suas bases de estruturação, os protocolos clínicos têm suas utilidades defendidas incorporadas à prática médica, como meios para justificar as ações trazendo-os até o campo da relação médico-paciente na tomada de decisão. O câncer infanto-juvenil é considerado raro, sendo necessário a reunião de centros nacionais e internacionais em prol da padronização de protocolos clínicos específicos. Há conflitos relacionados ao uso dos protocolos clínicos de primeira linha, atrelados a situações de vulnerabilidade causadas pelo contexto social de desigualdades que os adolescentes e seus pais vivem. Nesse cenário, o impacto do câncer restringe ainda mais o exercício da autonomia desses adolescentes, numa fase de desenvolvimento de suas capacidades para sua sobrevida no futuro. Esse estudo tem por objetivo a análise bioética na aplicação de protocolos clínicos de primeira escolha em adolescentes com tumores sólidos numa unidade hospitalar de oncologia pediátrica, tendo como referências nacionais e internacionais de livros, web sites e artigos científicos em revistas especializadas nos últimos cinco anos. O método utilizado foi qualitativo por meio de entrevistas semiestruturadas de oito oncologistas pediátricos, dezesseis pais e cinco adolescentes de idades entre 14 a 17 anos. Os resultados encontrados evidenciam conflitos na aplicação dos protocolos clínicos que limitam o exercício da autonomia de todos os participantes, e que nos adolescentes é agravado pelo impacto e tratamento da doença associados a desigualdade social que vivenciam e que compromete sua perspectiva de sobrevida com qualidade de vida e desenvolvimento do cuidado de si |