Protagonismo bilíngue: uma experiência, duas línguas, vários sujeitos e a escola
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9894 |
Resumo: | Esta pesquisa nasce da dualidade ouvinte X surdo na ótica do seio familiar e toma contornos mais definidos quando há a junção entre a vida, o trabalho e o estudo de um pai ouvinte e seu filho surdo direcionando-os para a experiência bilíngue Libras/língua portuguesa. Ressalta-se que estar diante da possibilidade da experiência bilíngue não é apenas para surdos, mas para ouvintes é facultativa, uma vez que podem optar por aprender ou não aprender Libras. Já a escolha dos surdos é condicionada a dois fatores: por serem surdos, e por isso não poderem ser visto fora da condição bilíngue, e pela escolha dos responsáveis por Libras ou por oralização, nesta segunda opção se anula a possibilidade de experiência bilíngue com base em um discurso ainda focado no equivoco provocado pela medicalização da surdez, historicamente constituída como marca da deficiência e não da diferença. Apresenta-se um pouco da singularidade da experiência bilíngue e as contribuições históricas que envolveram e envolvem os sujeitos na relação com as línguas sinalizadas e as línguas orais e o preconceito atribuído à Libras. Em meio a este cenário, esta dissertação pensa a experiência de educação bilíngue Libras/língua portuguesa no Município de Niterói e a busca por formas mais éticas e estéticas de produção de material didático para alunos surdos, priorizando a Libras como língua de instrução , com os quais se propicie acesso e garantia de direitos aos alunos surdos. Para tanto, o trabalho se divide em três momentos: diante da possibilidade de uma experiência bilíngue libras/língua portuguesa , a experiência com educação de surdos no município de Niterói e acessibilidade e garantia de direitos por meio de recursos tecnológicos alternativos . São intercessores desta pesquisa, além do material de campo, Maura Corsine Lopes, Jorge de Larossa, Jacques Rancière, Solange Rocha, Ronice Muller de Quadros e outros autores que pensam a surdez como diferença. Com eles foi possível experiência e contar o que me passou, me formou e me transformou nessa trajetória de sinalizante que reconhece o não saber como caminho e, junto com outros sinalizantes, surdos e ouvintes lutar pelo Protagonismo Bilíngue assumindo o desafio de oferecer a versão sinalizada desta dissertação. |