Coletivo Immutare: uma experiência social juvenil de produção identitária, subjetividades e conquista da autonomia em bairro periférico de Ribeirão Preto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Abbad, Laura Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59140/tde-12042020-184313/
Resumo: A presente pesquisa investiga a experiência social construída por jovens participantes de projeto de educação não escolar na perspectiva de \"Protagonismo Juvenil\" ofertado por uma Fundação da cidade de Ribeirão Preto. Teve como objetivo compreender esta experiência social construída por jovens ribeirão-pretanos que conformaram o Coletivo Immutare, no bairro Quintino Facci II, e como ela contribuiu para construção de subjetividades, autonomia e produção identitária nesta etapa da vida, bem como as contribuições que propostas de educação não escolar poderiam oferecer aos processos de escolarização dos jovens na atualidade. Este estudo é de natureza qualitativa, com contribuições teóricas das áreas da Educação e das Ciências Sociais. Analisou-se documentos oficiais e não oficiais do Projeto criado pela Fundação, percorreu-se também os trilhos que implicaram no levantamento bibliográfico e leitura de referências sobre as relações entre \"juventude e protagonismo juvenil\", em diferentes bases de dados; o diálogo com jovens que participaram do Projeto entre 2013-2015, com educadores sociais e integrante da equipe gestora da Fundação que se responsabilizou pelo desenvolvimento da proposta na cidade. Destaca-se a experiência social construída pelos jovens participantes a partir do que a proponente pretendia desenvolver com eles e nota-se as contribuições geradas para seus processos de produção identitária, de suas subjetividades e perspectivas de futuro a partir da conformação do Coletivo Immutare. Diante destas relevantes constatações questiona-se ainda como a educação escolar pode valer-se destas informações para repensar seu currículo e propostas para jovens estudantes numa perspectiva de educação integral do sujeito.