Análise do grau de institucionalização da atividade de auditoria interna, segundo o modelo IA-CM: um estudo de caso na Controladoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Paula, Jaime Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Administração e Finanças
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Gestão Pública
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19987
Resumo: O objetivo deste trabalho é identificar a existência e a institucionalização, a partir da aplicação do modelo Internal Audit Capability Model, da atividade de auditoria interna executada pela Controladoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro. Nesse contexto, realizou-se uma pesquisa qualitativa; descritivo-exploratória; e estudo de caso. A presente pesquisa materializou-se via análise documental; entrevistas; e questionários na Auditoria-Geral do Estado. Os resultados demonstraram que a auditoria interna domina, em média, 38% das práticas do modelo mencionado para os níveis objetos do estudo, não atingindo a institucionalização de todas as práticas do Nível 2. Segundo o modelo IA-CM o patamar de maturidade somente pode ser considerado atingido quando todas as áreas de processo chave do nível objeto de avaliação foram institucionalizadas. Portanto, conclui-se que o nível de maturidade da auditoria interna da CGE é o Nível 1. Neste nível, a auditoria é considerada ad hoc, devido a sua natureza não estruturada, com produtos dependendo de habilidades individuais. O modelo sinaliza que os processos executados pela auditoria interna ainda carecem, dentre outros fatores, do seguinte: padronização de suas práticas; maior desenvolvimento de sua força de trabalho; e planejamento baseado em riscos e apuração de custos. A aludida deficiência pode comprometer a execução de atividades em longo prazo e intensificar a dependência de habilidades e motivações pessoais dos Auditores do Estado, o que em última instância incrementa a possibilidade de interrupção das atividades em períodos de turbulência. Esta pesquisa contribui para o fortalecimento da estrutura da CGE, por meio da comparabilidade em torno de princípios, práticas e processos aplicados globalmente. Ademais, o trabalho permite o compartilhamento com outros entes federativos; e o fomento do debate a respeito do modelo IA-CM.