Estudo de subpopulações de linfócitos B na hanseníase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nogueira, Otto Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
CpG
Hlp
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8653
Resumo: A hanseníase é, até os dias de hoje, um importante problema de saúde pública. Apesar da poliquimioterapia (PQT) ter reduzido de forma significativa a prevalência da doença de 5,4 milhões para algumas centenas de milhares, a incidência de novos casos continua ocorrendo nas regiões endêmicas. Embora representem apenas 1% a 7% dos leucócitos, os linfócitos B desempenham papéis importantes na defesa imunológica. Essas células podem, além de produzir anticorpos, apresentar antígenos e secretar diversas citocinas. Indivíduos com alterações nessas células podem desenvolver autoimunidade, câncer, imunodeficiências e alergias. O TLR9 possui um papel importante na indução de linfócitos B produtores de IL-10. Essas células são capazes de inibir a diferenciação de células T CD4+ virgens em T helper 1 e T helper 17, através da produção de agentes anti-inflamatórios. Além disso, existem poucos estudos referentes ao papel das subpopulações de linfócitos B na hanseníase. As subpopulações foram discriminadas com base na expressão de CD24 e CD38. Nossos resultados mostraram um indício de que os linfócitos B podem estar atuando na modulação da resposta imune em pacientes com hanseníase e de que essa modulação está ligada à capacidade que o paciente tem de responder ao M. leprae.