De boca a ouvido, Nei Lopes: performances da escrita do griot do Irajá
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20446 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo discutir a estética da escrita de Nei Lopes tanto como griot e tradicionalista brasileiro quanto como sinônimo da estética literária da Literatura Negro-brasileira. Sob a luz de Cuti, busca-se compreender as performances das escritas negro-brasileiras e suas características. Aqui, essas são representadas pelo romance Rio Negro, 50 e devem ser recebidas e classificadas como manifestações culturais das identidades afro-diaspóricas. Nesse sentido, revisitam-se os ensinamentos de Amadou Hampaté Bâ, ressaltando as características dos griots tradicionalistas, dos griots dielis e dos tradicionalistas-doma. A partir de Molefi Keté Asante, interpreta-se a linguagem literária de Nei Lopes como afrocentrada, na medida em que se compromete com a construção de subjetividades e com a perpetuação da ancestralidade afro-diaspórica. Em Leda Maria Martins, está o arcabouço teórico que possibilitou compreender que as performances literárias do griot do Irajá representam manifestações genuinamente afro-diaspóricas. Desta maneira, busca-se, em especial, evidenciar que as análises eurocentradas não dão conta de teorizar as escritas afro-diaspóricas |