Abre a roda, chegou Madureira: novas cartografias literárias em A lua triste descamba, de Nei Lopes
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23157 |
Resumo: | Embora o samba e o carnaval configurem hoje parte importante da cultura brasileira, suas raízes afro-brasileiras e populares foram apagadas e/ou negligenciadas em diversos âmbitos de nossa sociedade. No campo literário hegemônico, ao buscarem palavras-chave simples como “subúrbio carioca” ou “periferias”, poucos autores chegaram perto dos limites de Madureira e seus arredores, apesar da enorme diversidade social que o bairro traz em seu âmago e a influência de seus personagens para nossas expressões culturais. Assim, apesar dos inúmeros registros musicais que privilegiam o subúrbio carioca, as investigações literárias deste tema ainda são escassas. Subvertendo tal contrariedade, A lua triste descamba, de Nei Lopes (2012), discute as relações sociais do subúrbio, chamando a atenção para a necessidade de se representar e estabelecer um lugar de fala e de escuta para os sujeitos subalternizados, bem como para a criação de espaços de luta e resistência a partir do campo literário. O presente trabalho, portanto, visa a analisar a obra de Lopes com o auxílio da história, pensando a literatura no sentido aberto, expansivo, abordando a cultura destes espaços geográficos pouco ficcionalizados que encontram em Madureira um lugar privilegiado para essas discussões. |