Detecção de alterações respiratórias na esclerose sistêmica através da técnica de oscilações forçadas e algoritmos de aprendizado de máquinas
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11751 |
Resumo: | A Técnica de Oscilações Forçadas (TOF) tem mostrado um elevado potencial no estudo de alterações mecânicas no sistema respiratório de indivíduos portadores de doenças pulmonares. Devido a sua simplicidade de execução, requerendo pouca colaboração do paciente, ela fornece novos parâmetros, que complementam as avaliações pulmonares realizadas por métodos tradicionais, como a espirometria. A fim de aprimorar a eficácia dessa nova técnica, este trabalho propõe o uso de algoritmos de aprendizado de máquinas para auxiliar a investigação e diagnóstico precoce de alterações respiratórias em portadores de Esclerose Sistêmica. Os dados fornecidos pela TOF foram aplicados nos algoritmos: K-Nearest Neighbor (K-NN), Radial Support Vector Machine (RSVM), Adaboost (ADAB), Random Forest (RF) e Aprendizado em Múltiplas Instâncias (AMI), essa última usada como classificador e seletor de atributos. Dentre os experimentos realizados, a complacência dinâmica (Cdin), foi o atributo que apresentou o melhor desempenho individual (AUC=0,77 para o grupo controle x exame espirométrico normal (grupo 1) e 0,94 para o grupo controle x restritivo (grupo 2)), indicando acurácia moderada e alta, respectivamente. No experimento com todos os atributos da TOF, o melhor desempenho foi alcançado pelo KNN (AUC=0,90) para o grupo 1 , indicando alta acurácia e AUC=0,96, alcançada pelo ADAB para o grupo 2. O algoritmo AMI obteve AUC=0,72 para o grupo 1 e AUC=0,94 para o grupo 2 . Com cinco atributos selecionados pelo algoritmo de múltiplas instâncias, o melhor resultado foi alcançado pelo algoritmo KNN (AUC = 0,88) para o grupo 1 e pelo ADAB (AUC=0,98) para o grupo 2. Como classificador, o AMI obteve AUC de 0,74 e 0,95, respectivamente. No experimento realizado com cinco atributos selecionados pelo especialista, o melhor desempenho foi alcançado pelo KNN (AUC=0,85) para o grupo 1 e pelo ADAB (AUC=0,98) para o grupo 2. Com a seleção direta de atributos o melhor desempenho também foi alcançado pelo KNN para o grupo 1 (AUC=0,89) e pelo ADAB para o grupo 2 (AUC=0,97). Os experimentos realizados mostraram que o uso de algoritmos de aprendizado de máquinas aumentou a acurácia do diagnóstico da Esclerose Sistêmica, podendo auxiliar no diagnóstico precoce da doença. |