Impacto de uma estratégia educacional na qualidade de vida e na adesão ao tratamento ambulatorial de pacientes com insuficiência cardíaca crônica
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22408 |
Resumo: | A insuficiência cardíaca (IC) é considerada um grave problema de saúde pública cuja elevada prevalência está associada ao envelhecimento populacional e a melhorias no tratamento. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto de uma estratégia educacional na qualidade de vida e na adesão ao tratamento ambulatorial dos pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Trata-se de um estudo clínico randomizado. Foram incluídos para randomização 102 pacientes. O período de coleta ocorreu de 2018 a 2020. A pesquisa foi realizada em um ambultório especializado no atendimento a pacientes com IC. Os participantes foram aleatorizados para o grupo experimental (n=53), que recebeu a intervenção junto com o tratamento usual, e, para o grupo controle (n=49), que recebeu o tratamento usual. Foram aplicados os seguintes instrumentos: o Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire, o World Health Organization Quality of Life - WHOQOL-Bref, o instrumento Hospital Anxiety and Depression Scale na subescala depressão e a Escala de Resiliência de Wagnild e Young. Todos os dados foram analisados utilizando STATA 14.0 e o nivel de significância de p<0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. A partir dos resultados, a comparação entre os grupos após a intervenção educativa evidenciou significância estatística apenas na avaliação da qualidade de vida pelo questionário WHOQOL-BREF, nas dimensões psicológica e meio ambiente. No entanto, nenhuma diferença estatística foi relatada nas pontuações de adesão ao tratamento entre os grupos após a intervenção. Ao associar a escala de resiliência com qualidade de vida e sintomas depressivos, apenas o HADS-D foi significante com a escala de resiliência. Ao final de 12 meses de acompanhamento, os participantes com IC que receberam uma intervenção educativa reforçada por contato telefônico apresentaram melhor avaliação na qualidade de vida |