Avaliação do dispositivo eletrônico de imagem portal na verificação da imobilização do paciente durante o tratamento radioterápico
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Física Médica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12550 |
Resumo: | A radioterapia de intensidade modulada com gantry estático e dinâmico é atrativa por fornecer uma distribuição de dose altamente conformada. A maior complexidade desses tratamentos exige maior acurácia e verificação da entrega da dose. Imagens de verificação do posicionamento do paciente e a garantia da qualidade do paciente específico são indispensáveis no processo da radioterapia. Entretanto, essas medidas não garantem a imobilização do paciente e do volume alvo em relação às estruturas ósseas durante o tratamento. O objetivo desse estudo foi avaliar a aplicabilidade do dispositivo de imagem portal para identificar a movimentação do paciente e/ou variações da configuração geométrica do paciente por meio de uma imagem da fluência de dose de saída adquirida durante o tratamento. Para isso foi realizado um plano de tratamento composto por um campo de tamanho 10×10 cm², 50 MU e energia de fótons de 6 MeV. O plano foi administrado sobre um fantoma antropomórfico e foram adquiridas imagens da fluência de dose em condições de referência e imagens simulando o deslocamento de um paciente durante a aplicação. Para essa simulação foram aplicados deslocamento na mesa de 1 mm a 3 mm em intervalos de 1 mm nos eixos lateral, vertical e longitudinal. As imagens foram adquiras na pelve, crânio e tórax do fantoma. Também foram adquiridas imagens da região do tórax para um tratamento de mama e um tratamento de arco volumétrico modulado. As imagens foram avaliadas pelo índice de aprovação gamma, a máxima gamma (γmáx) e a máxima diferença de dose (%). O critério gamma empregado nesse trabalho foi de 3% da dose em 1 mm com limite de aprovação ≥95% dos pontos comparados, γmáx≤3 e normalização em dose absoluta. A maior reprovação pelo índice gamma ocorreram no campo10×10 cm² para os deslocamentos no eixo longitudinal e lateral e nas regiões do tórax e crânio. O valor de máxima gamma foi >3 para deslocamentos de 3 mm no eixo longitudinal na região do crânio e tórax. A análise dos resultados do campo 10×10 cm² mostrou que as maiores diferenças de unidades de calibração (CU) foram de 13,6%, 14,2% e 15,5% para as regiões da pelve, crânio e tórax, respectivamente. Para o plano de mama γmáx foi >3 para deslocamentos de isocentro ≤ 14,1 mm e ≥ +14,1 mm. As imagens do tratamento em arco não apresentaram reprovação gamma e nem γmáx >3. O estudo demonstra que é possível detectar a diferença do posicionamento e da geometria do paciente durante o tratamento através da imagem da fluência obtida pelo dispositivo eletrônico de imagem portal |