A construção da identidade da criança negra pela ludicidade do jongo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Margareth dos Anjos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10081
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo analisar como as crianças negras significam as rodas de Jongo. O Grupo Afrolaje foi escolhido para este estudo, já que em suas atividades as crianças estão sempre presentes. Para tanto, analisamos a trajetória do grupo, os elementos que constituem o Jongo (dança, pontos, tambor, roupas), e o comportamento das crianças em relação a essa cultura e todo esse processo de construção identitária O jongo representa um dos elos entre os descendentes dos escravizados e seus antepassados, sendo um dos referenciais para a reafirmação das identidades. Utilizando a metodologia da observação participante, procurou-se estabelecer uma análise do desempenho dessas crianças, nos dois anos em que o grupo foi acompanhado. É também um trabalho que estabelece uma relação com um passado, que se torna presente, pelos artifícios da memória. Ao reconhecer em elementos de uma cultura negra como um patrimônio cultural do Brasil, com a valorização dos seus elementos, saberes e práticas, apontam-se também as possibilidades de, através desses elementos, construir uma leitura das práticas e vivências a partir das percepções do próprio grupo que as forjam.