Tia Maria do Jongo: memórias que ressignificam identidades das atuais lideranças jongueiras do grupo Jongo da Serrinha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sousa, Aline Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-24032016-152134/
Resumo: Esta pesquisa mostra, a partir das memórias de oito lideranças jongueiras atuais do grupo Jongo da Serrinha, que as ressignificações dos elementos identitários do jongo, existem tanto como forma de preservação como de resistência. As memórias de Tia Maria do Jongo, a atual matriarca do grupo, se destacam, reafirmando os valores africanos de respeito e cuidado com os sujeitos mais velhos da comunidade. A opção por entrevistar somente essas oito jongueiras deve-se ao fato bastante peculiar de haver somente mulheres na liderança desse grupo posição normalmente exercida apenas por homens ou por homens e mulheres em outros grupos de jongo. As diferentes motivações de cada uma dessas mulheres, suas necessidades para continuar naquela posição e suas diferentes identidades jongueiras aparecem através dos relatos de suas memórias. O jongo é uma forma de trabalho para o grupo, que tem uma estrutura profissional para manter seus participantes. O meio urbano, no qual o Jongo da Serrinha está inserido, favorece a uma maior disputa entre as tradições e o mercado cultural