Entre quatro paredes: a família portuguesa na narrativa de ficção do fim do século XIX
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6158 |
Resumo: | O presente estudo tem como recorte a representação dos agregados domésticos finisseculares, segundo a prosa ficcional de seis autores em evidência na segunda metade dos oitocentos. Júlio Dinis e Camilo Castelo Branco foram os precursores de uma nova periodização literária; José Maria Eça de Queirós, José Valentim Fialho de Almeida, Maria Amália Vaz de Carvalho e José Augusto Vieira incorporaram os preceitos do realismo-naturalismo e extrapolaram as suas fronteiras. Ao compor o cenário da época, é possível depreender que o século XIX foi marcado por mudanças de cunho científico e tecnológico. A quebra de paradigma ocorreu através das humanidades, que davam do homem uma visão holística, e começaram a perder espaço para o discurso científico. A permeabilidade entre o espaço público e o espaço privado, por sua vez, faz repercutir nos lares as questões socioeconômicas e políticas do período, e gera demandas concretas no campo da religião, da educação e do direito. Nesse ínterim, reconfiguram-se os papéis no seio da família, com o esmaecimento da figura do pai e a valoração da maternagem. Os escritores atentos às mudanças desvelam um processo dinâmico entre quatro paredes e compõem novos álbuns da família finissecular portuguesa, por serem investigados. |