Preparo e avaliação de membranas obtidas a partir de dispersões aquosas de poli(uretano-ureia)s e argila hidrofílica para tratamento de água

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Santos Junior, Robson Campos dos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Química
• Palavras-chave em Português: Poly(urethane-urea)s aqueous dispersions; sodic-montmorillonite clay; membranes; water treatment; endocrine disruptors; Dispersões aquosas de poli(uretano-ureia)s; argila montmorilonita sódica; membranas compostas; tratamento de água; disruptores endócrinos; CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ORGANICA::POLIMEROS E COLOIDES
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15841

Neste Trabalho foram produzidas membranas compostas com pele densa formada a partir de dispersões aquosas de poli(uretano-ureia)s (WPU) e seus nanocompósitos com argila montmorilonita sódica (hidrofílica) (NWPU). Foi desenvolvido método de espalhamento das dispersões em suporte à base de membrana comercial de polietersulfona, para a obtenção das menores espessuras possíveis, avaliadas por microscopia eletrônica de varredura (SEM), obtendo-se valores de espessura da pele densa na ordem de 1 a 2 µm, As membranas compostas foram avaliadas em termos de propriedades de barreira visando à aplicação em tratamento de água.A permeabilidade hidráulica foi avaliada obtendo-se 0,17 e 0,19 L/h.m2.bar para permeabilidade hidráulica das membranas preparada a partir da dispersão com argila hidrofílica e 0,68 e 0,81 L/h.m2.bar para as membranas preparadas a partir da dispersão sem argila. A rejeição salina das membranas foi determinada para soluções de cloreto de sódio, cloreto de magnésio e sulfato de magnésio em diferentes pressões, encontrando-se valores na ordem de 90% para ambos os sistemas de membranas, com e sem argila. Foram realizados testes para avaliação da rejeição da membrana frente ao bisfenol-A, disruptor endócrino mimetizante de hormônios naturais, encontrando-se valores de rejeição próximos de 80%. As membranas preparadas a partir de dispersões com adição de argila revelaram-se promissoras para aplicação em separação de matrizes aquosas