Avaliação da segurança dos procedimentos de extração de cabos-eletrodos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Jazbik, Pedro Ricardo Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22778
Resumo: Após anos de implantes de cabos-eletrodos (CE) e dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEI) surgem complicações das mais variadas formas. A extração percutânea de cabos-eletrodos se apresenta como um tratamento adequado. O objetivo deste estudo foi avaliar a biossegurança dos procedimentos de extração percutânea de cabos-eletrodos (EPC) até 30 dias de pós-operatório, em pacientes com indicação obrigatória e indicação necessária. Realizado estudo clínico, retrospectivo e de intervenção, com pacientes que foram submetidos a EPC no Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ, no período de outubro de 1994 a agosto de 2020. Avaliados 621 prontuários de pacientes que realizaram EPC, com 1 552 CE retirados, com uma média de 2,5 CE/paciente. Os pacientes foram estratificados em dois grupos: pacientes infectados (EPC obrigatórias – n=330) e pacientes não infectados (EPC necessárias – n=291). A técnica cirúrgica de EPC e seus resultados seguiram orientação da HRS. Obteve-se sucesso cirúrgico em 91,6% dos pacientes, sucesso clínico em 6,6% e insucesso em 1,8%. Ocorreram complicações fatais, sendo mais frequente no grupo da EPC obrigatória, e endocardite como a causa mais comum. Não houve diferença significativa de mortalidade e complicações entre os dois grupos. Conclui-se que os procedimentos de EPC mostraram-se seguros, com baixo índice de complicações e alto percentual de sucesso cirúrgico; que o método de EPC mostrou-se satisfatório e efetivo com baixo índice de mortalidade na população estudada; que as complicações fatais e não fatais foram baixas em ambos os grupos estudados, sem diferença significativa; que não houve diferença significativa entre os grupos em relação ao procedimento, podendo ambos receberem tratamento idêntico.