A morfometria geométrica aplicada à cinemática do movimento
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23599 |
Resumo: | A locomoção de um animal pode ser motivada por diferentes fatores. A capacidade de se locomover confere a cada indivíduo chances de manifestar uma resposta direta a estes, sendo uma característica intimamente ligada a processos ecológicos e evolutivos. Tradicionalmente, estudos locomotores baseiam-se em filmagem e construção de diagramas de locomoção utilizando números distintos de variáveis que não contemplam as deformações das cadeias articulares. O objetivo do trabalho foi analisar e testar a eficiência do uso da técnica de morfometria geométrica durante os estudos de diferenciação dos padrões locomotores, utilizando landmarks, marcos anatômicos homólogos. Para isso, filmagens de 4 espécies de mamíferos roedores (Cavidae, Ctenomidae, Dasyproctidae) e mais uma espécie de Artiodactyla (Tragulidae), obtidas no Laboratório de Zoologia de Vertebrados – Tetrapoda da UERJ, com seus padrões locomotores determinados pela metodologia tradicional, foram adaptadas para atender aos padrões exigidos pela técnica de morfometria geométrica MG. O estudo utilizou os momentos de máxima flexão e extensão do membro de referência durante padrões locomotores reconhecidamente distintos, e assim gerou um banco de imagens no programa TPSUtil. A partir deste banco de imagens usou-se o programa TPSDig2 para pontuar os landmarks nas articulações dos membros. Após, foram realizadas, no programa MorphoJ, as seguintes análises: Sobreposição dos Quadrados Mínimos de Procrustes, Análise de Componentes Principais (PCA), Análise de Função Discriminante (DFA) e Análise de Variáveis Canônicas (CVA). Os resultados da pesquisa indicam que quando em um mesmo indivíduo são analisados padrões locomotores diferentes há uma separação espacial nos gráficos resultantes e também nas formas em que as cadeias articulares variam. Além disso, quando analisadas espécies diferentes sobre um único padrão locomotor, a técnica demonstrou uma separação espacial entre as espécies estudadas nos gráficos. Assim a técnica de MG aparece como uma forma adicional de estudos sobre a locomoção em animais |