Estudo acerca da aplicação do Modelo da Hélice Tríplice para promoção do legado de Jogos Olímpicos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8208 |
Resumo: | Constata-se uma lacuna na literatura acerca da aplicabilidade da teoria da Hélice Tríplice (ETZKOWITZ, 2010) como ferramenta para o desenvolvimento de ações que resultem em legado para a cidade-sede de Jogos Olímpicos. Os Jogos Olímpicos Rio 2016 foram escolhidos por serem a primeira edição na América Latina e a última edição até o momento desta pesquisa. Para aprimorar a elaboração de um modelo de sucesso através da aplicabilidade da Hélice Tríplice na cidade carioca, optamos por ampliar o estudo a outros dois casos de herança dos Jogos Olímpicos (CHAPPELET, 2018): o caso do Parque Olímpico de Munique (POM) e da Fundação LA84. O POM foi escolhido por ser um dos mais antigos Parques Olímpicos aberto ao público na atualidade, isto após 45 anos dos JO de Munique 1972 e despontar-se como uma referência de sucesso no que tange a legados sociais como um todo. Já a Fundação LA84 foi escolhida por ser considerada uma grande referência de legado dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, de 1984. A criação da Fundação LA84 um ano após o evento deu-se pela necessidade de aplicar montante financeiro sobrante em ações, para a geração de legado para a cidade sede. Os três cenários foram escolhidos, pois, na época de realização deste estudo, o Parque Olímpico Rio 2016 estava acarretando muita polêmica por não se resolver, administrativamente, como proceder com a gestão do equipamento olímpico. O objetivo do estudo foi propor uma versão do modelo da Hélice Tríplice que possa contribuir para melhor gestão do Legado Olímpico Rio 2016 com aplicabilidade em outros Jogos Olímpicos. A teoria da Hélice Tríplice foi utilizada como referencial para os três estudos. Para o referencial teórico, foi efetuada uma busca de referências bibliográficas na base de dados EBSCO, Web of Science, PubMed, Scopus e Scielo com as palavras-chaves Hélice Tríplice, Esporte, Educação Física, Impacto, Legado, Heritage, Jogos Olímpicos, com foco especial no Rio 2016. Foram realizadas 17 entrevistas com roteiro semiestruturado, além de realizar pesquisa de campo e análise documental (VEAL & DARCY, 2014). Conclui-se que, para o plano de legado e herança dos Jogos Olímpicos Rio 2016, há necessidade de atribuições compartilhadas entre sociedade civil organizada, governo, empresários e universidades, tendo cada um deles seu papel complementar. A aplicação da teoria da Hélice Tríplice para a gestão de megaeventos esportivos se apresenta como o grande ponto de inflexão da inovação para as próximas edições dos megaeventos, certamente sendo este o princípio fundamental para o sucesso. De forma pragmática, sugere-se a implantação de uma entidade externa aos três atores da HT, proporcionando a gestão compartilhada de pequenas empresas subsidiadas por grandes empresas, governo e universidades, no movimento de incubação, para alavancarem a produção de produtos e serviços de forma empreendedora e inovadora |