Resistindo para (re)existir: identidades trans por entre experiências e memórias com a escola
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16618 |
Resumo: | A Dissertação “Resistindo para (Re)existir: identidades trans por entre experiências e memórias com a escola” está vinculada ao curso de mestrado do Programa de Pós -Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (PPGECC/FEBF). É um estudo que tem por objetivo centrar- se na investigação das trajetórias de 6 pessoas trans na relação com a escola e a expulsão a que são forçosamente submetidas, procurando compreender como elas acontecem. De que forma a instituição escolar, através de um cistema educacional que interdita corpos e diferenças, é percebida por esses alunos a alunas? De que forma a presença de pessoas trans nas escolas contribui para a desconstrução e reiteração de práticas cisheteronormativas? Como ressignificam suas trajetórias nesses espaços de constantes enfrentamentos e disputas? A proposta de utilização da conversa como resgate de suas memórias com a escola é a escolha metodológica para o desenvolvimento da pesquisa e conduz a escrita, além de intentar promover uma reflexão teórico-metodológica sobre as experiências dessa população com a educação. As suas atuações em resistência pelos espaços da escola foram fundamentais no processo de construção do conhecimento a partir da escuta ativa e percepção de cada encontro da pesquisa. Como espaços de reiteração das cisheteronormas, as escolas demarcam e diferenciam as identidades trans que em constantes enfrentamentos acabam por assujeitar-se cotidianamente. Precarizadas e em condições abjetas, as identidades trans disputam suas existências com os diversos sujeitos da escola na medida em que interagem com ela. Suas experiências em meio às relações de poder no cistema educacional são estigmatizadas por enquadramentos que as tornam menos vivíveis. Existências que, em ordem de resistência, lutam por (re)existências: existem outra vez por suas experiências ressignificadas |