Relação entre envelhecimento vascular, rigidez arterial e aterosclerose subclínica em pacientes hipertensos tratados
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8622 |
Resumo: | Apesar da existência de vários algoritmos de predição de risco validados, essas ferramentas não têm sido muito utilizadas no cuidado primário. A idade vascular pode ser o conceito mais razoável para o paciente do que o percentual de risco. O objetivo desse estudo foi comparar a idade cronológica e a idade vascular em pacientes hipertensos tratados e sua associação com doença arterial subclínica. Pacientes hipertensos (n=165), com idades entre 30 e 75 anos, sem eventos cardiovasculares prévios, foram incluídos nesse estudo. Após a avaliação clínica, os participantes foram submetidos a tonometria de aplanação mensuração da velocidade de onda de pulso e espessura médio-intimal de carótidas pelo ultrassom vascular. A idade vascular foi calculada pelo escore de risco de Framingham para doença cardiovascular geral. Os pacientes foram inicialmente separados por tercis de idade cronológica e posteriormente por idade vascular. Comparado com a idade cronológica, o maior tercil de idade vascular apresentou maiores valores de pressão sistólica aórtica (150±18 vs 136±20 mmHg), velocidade de onda de pulso carótida-femoral (11,9±2,0 vs 11,1±2,0 m/s), valor médio e máximo de espessura médio-intimal de carótidas (0,95±0,25 vs 0,86±0,13 e 1,10±0,38 vs 0,91±0,14 mm, respectivamente). Esses parâmetros vasculares foram progressivamente aumentando nos tercis de idade vascular mas não de idade cronológica. As correlações de pressão sistólica aórtica (r=0,57; p<0,001), PWV (0,44; p<0,001),valores médio e máximo de espessura médio-intimal de carótidas (r=0,66; p<0,001 e r=0,59; p<0,001, respectivamente) foram maiores com a idade vascular do que com a idade cronológica. Em conclusão, a idade vascular apresentou uma melhor correlação com doença arterial subclínica, comparado com a idade cronológica, em pacientes hipertensos tratados. Esses achados indicam que a idade vascular pode ser uma ferramenta útil para demonstrar o risco cardiovascular individual nessa população. |