Fiando histórias, tecendo vidas: a literatura infantil na formação de leitores
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17704 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como proposta investigar a literatura infantil como agente formador de leitores críticos, durante o processo de alfabetização escolar, fornecendo sugestões de atividades a serem utilizadas em sala de aula. Esse percurso passa pela importância da fantasia e do maravilhoso na formação do leitor, tendo por corpus ficcional, da tradição, os contos dos irmãos Grimm, bem como pela literatura infantil brasileira, com o chamado “boom” dos anos 1970 e o verismo, incluindo as contribuições de escritores considerados os maiores desbravadores dessa literatura no país: Monteiro Lobato, Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Lygia Bojunga. A pesquisa abarca ainda as narrativas mais contemporâneas e sua contribuição na formação do leitor brasileiro: as sugestões de atividades, orientadas sob a luz das metodologias de pesquisadores de renome, concentram-se na análise e leitura de livros dos autores Mary e Eliardo França, e Leo Cunha. Partindo da pesquisa bibliográfica, este trabalho dialoga com teorias de diferentes campos do saber e sustenta-se, principalmente, nos estudos de literatura brasileira, literatura infantojuvenil e teoria da literatura, tendo por base a metodologia comparativa. Fundamentando a pesquisa sobre letramentos e formação de leitores, há os trabalhos de Magda Soares, Regina Zilberman, Rildo Cosson, Maria Teresa Tedesco, Teresa Colomer, Roxane Rojo, Cyntia Girotto, Renata Junqueira e Michèle Petit. Sobre o maravilhoso e os contos de fada, estão os estudos realizados por Robert Darnton, Nelly Novaes Coelho, Karin Volobuef e Regina Michelli. Na investigação do maravilhoso como gênero, o apoio se faz em Tzvetan Todorov. Sobre as questões relativas ao medo na literatura, Bruno Bettelheim e Gilberto Freire. Acerca das obras específicas de Literatura Infantojuvenil brasileira, recorre-se aos estudos de Eliana Yunes, Laura Sandroni, Marisa Lajolo, Nelly Novaes Coelho e Regina Zilberman |