Impactos dos choques na política monetária e no câmbio no Brasil: um modelo de autorregressão vetorial estrutural aumentada por fatores dinâmicos
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7629 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo estimar os impactos dos choques exógenos na política monetária e no câmbio sobre variáveis econômicas brasileiras, utilizando a informação contida em uma grande quantidade destas variáveis.Para obter um modelo parcimonioso estimou-se um modelo FAVAR (Factor-Augmented Vector Autoregression) onde a informação contida em um amplo subconjunto das variáveis selecionadas é condensada em um número pequeno de fatores dinâmicos. Estes fatores foram incluídos como variáveis endógenas, juntamente com variáveis cujas informações não foram condensadas em fatores, em um modelo SVAR (Structural Vector Autoregression). Todos os coeficientes e componentes não observáveis do FAVAR foram estimados conjuntamente empregando-se o amostrador de Gibbs. A identificação dos choques exógenos foi obtida por meio de restrições de sinais, nas funções impulso-resposta das variáveis cujas informações não foram condensadas, deduzidas utilizando-se uma versão dinâmica do modelo Mundell Fleming estocástico. Além de obter-se os impactos dos choques na política monetária e no câmbio, sobre um grande número de variáveis econômicas, foram obtidos os seguintes resultados adicionais: os choques na política monetária, considerando o modelo FAVAR, têm um efeito muito menor no nível geral de preços e no nível da produção do que em um modelo VAR; e os choques no câmbio não alteram seus impactos de forma significativa quando se compara os resultados do FAVAR e do VAR. |