Entre a escrita e a imagem: a criação de arte na visualidade cênica

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Souza, Nívea Faria de
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Artes
• Palavras-chave em Português: Art direction; Costume; Set design; Scenic creation; Audio-visual; Direção de arte; Figurino; Cenografia; Criação cênica; Audiovisual; Cinema – Cenografia e cenários; Televisão – Cenografia e cenários; Artes cênicas; Criação (Literária, artística, etc.); Adaptações para o cinema; Literatura e cinema; Queiroz, Eça de, 1845-1900. Os Maias – Adaptações para cinema; Queiroz, Eça de, 1845-1900. Os Maias – Adaptações para televisão; LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::CINEMA::TECNICAS DE REGISTRO E PROCESSAMENTO DE FILMES
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16937

Este trabalho pretende refletir e investigar o papel da direção de arte no processo criativo de transformação do texto em imagem na produção audiovisual (cinema e televisão). Sendo a direção de arte uma função relativamente recente nas equipes cinematográficas, faz-se necessário especificar a função e formatação de equipe, entender os papéis do figurino e da cenografia como componentes importantes na construção visual da cena. Apresentando as origens e as relações entre as outras equipes que compõem uma produção. Esse trabalho surge com a função de expor o diretor de arte como uma parte importante da criação e da materialização que auxilia na edificação da visualidade da cena proposta pelo diretor. Esmiúça os processos criativos da transformação do texto para a imagem final, entendendo os processos de diálogo da criação coletiva em uma produção, e como a direção de arte participa desse processo, e ainda, de que maneira acontece a comunicação criativa em prol da construção da obra final. E para destacar a direção de arte como parte importante da construção estética de uma obra, destaca-se como exemplo o livro Os Maias e suas adaptações para o cinema (2014) e para a televisão (2001) como meio de análise das transformações e das materializações da cena, suas interpretações de referências textuais e adequação à proposta estética do diretor, apresentando a direção de arte como um universo de possibilidades de tradução plástica.