Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Gamba, Ana Paula Foloni [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94092
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Resumo: |
A presente dissertação apresenta uma abordagem de O Mandarim, de Eça de Queiroz, à luz da sátira menipéia. A escolha deste corpus deve-se, sobretudo, ao caráter fantasista e cômico deste texto, características que levaram muitos críticos e estudiosos da literatura de Eça a argumentarem ser O Mandarim, escrito e publicado em 1880, uma simples obra de fantasia, na qual faltariam os componentes da crítica social mordaz do escritor português, considerando-a, por isso, uma obra menor e, aparentemente, pouco crítica quando comparada às demais obras da fase predominantemente realista-naturalista de Eça de Queiroz.. Assim posto, esta dissertação de mestrado apresenta uma abordagem da obra O Mandarim à luz da sátira menipéia com base nos pressupostos teóricos de Mikhail Bakhtin acerca desta sátira. Verifica, também, como, por meio da fantasia e do elemento cômico presentes na sátira menipéia, Eça consegue fazer uma análise crítica da sociedade lisboeta do século XIX português, apontando uma crítica impiedosa e mordaz ao comportamento humano, na medida em que aponta mazelas como a ambição, a ganância, a cobiça, a hipocrisia, a corrupção e o adultério e alcança o mesmo efeito crítico corrosivo de suas obras consideradas realistas/naturalistas. |