Efeitos do sistema de custeio ABC na determinação do preço de transferência entre Centros de Responsabilidade internos dos Correios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Brito, Eduardo de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Administração e Finanças
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8184
Resumo: Este estudo objetiva analisar de que forma o sistema de custeio por atividades (ABC) influenciou na determinação do preço de transferência entre Centros de Responsabilidade internos dos Correios, no período de 2008 a 2015, uma vez que a partir de 2016, inclusive, iniciou-se a reestruturação da empresa, que ensejou adequações na metodologia de cálculo do preço de transferência, ainda em curso. Os Correios adotaram o sistema de custeio ABC, utilizando-se da abordagem orientada pelo tempo (Time-driven ABC) como forma de simplificar sua implantação e controle, no ano de 2008. Em face dessa abordagem, os Correios alocam os custos às suas cadeias produtivas/macroatividades, e destas para os produtos/serviços com base no custo-minuto de cada cadeia, calculado em função do efetivo de pessoal total à disposição das mesmas. A metodologia utilizada foi a de estudo de caso, sob pesquisa exploratória sustentada por levantamento bibliográfico e documental. Feitas simulações de alocações de custos, verifica-se que o sistema ABC leva vantagem sobre o sistema de alocação tradicional, uma vez que as alocações dos custos são realizadas tendo, como direcionador de atividades, o tempo (em minutos) para sua realização, e não o custo total das respectivas macroatividades/cadeias produtivas rateados aos produtos/serviços pelo volume, como no custeio tradicional. Os valores transacionais do preço de transferência entre os centros de responsabilidade internos dos Correios, apurado pelo custeamento por atividades (ABC) é mais preciso do que seria, acaso este se utilizasse do custeamento tradicional.