Análise Quimioestratigráfica da Formação Salitre e a contribuição da organomineralização nos depósitos microbianos na Chapada Diamantina (BA)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6993 |
Resumo: | O estudo sobre a biogenicidade das organoestruturas cada vez mais conta com o aprimoramento de técnicas investigativas, especialmente no que tange a geomicrobiologia, que alimenta os debates sobre em que medida se dá a participação de microrganismos e de que forma os processos bióticos deixam a sua marca no registro fóssil. Em face de suas excelentes exposições, os carbonatos proterozoicos da Formação Salitre (Grupo Una), encontrados na região da Chapada Diamantina, no município de Várzea Nova (Bahia), foram o alvo dessa tese, que privilegiou o aprofundamento sobre as evidências de processos de organomineralização perceptíveis em várias escalas de trabalho. Para tanto, procedeu-se a um estudo em três escalas (de campo, de reservatório e de detalhe) objetivando: i) uma melhor caracterização estratigráfico-estrutural da área de estudo; ii) compreender as condições físico-químicas deposicionais da Bacia Salitre por meio de estudo de indicadores geoquímicos (isótopos e elementos traços) realizado em amostras de dois poços rasos; iii) e investigar traços de vida e sua possível influência na construção das organoestruturas assim como nas suas alterações. No contexto do Neoproterozoico, essa abordagem conecta-se com o significado paleoambiental dos diamictitos e dos carbonatos que os sucedem, isto é, se representam grandes mudanças climáticas ou se são testemunhos de processos tectônicos associados à abertura de um sistema de rifte, no âmbito do supercontinente Rodínia. A partir da interpretação de dados de campo e quimioestratigráficos obtidos em amostras de dois furos de sondagem, sugere-se que os diamictitos podem representar fluxos gravitacionais em calha estrutural retrabalhados em ambiente marinho e que os carbonatos sobrejacentes foram depositados em condições de restrição da bacia, portanto de anoxia, e que, nesse cenário, possivelmente boa parte dos carbonatos pode representar a influência de um consórcio de bactérias redutoras de sulfato e archaeas metanogênicas. Essas conclusões são feitas com base nos marcadores geoquímicos, na interpretação de microestruturas e também em evidências de vestígios de vida |