Detecção automática do canal mandibular em tomografias computadorizadas de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Larissa Aparecida Vaz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23655
Resumo: O canal mandibular é um conduto ósseo localizado no interior da mandíbula que transporta o feixe neurovascular alveolar inferior. Vários métodos disponíveis na literatura implementam a segmentação do canal, sendo estes métodos manuais ou baseados em aprendizado profundo, que são demorados ou demandam uma grande quantidade de dados, respectivamente. Neste trabalho, apresentamos um método computacional semiautomático para segmentação do canal mandibular em tomografias computadorizadas baseado em processamento de sinal. O método inicia-se com o corte axial localizado 10 mm acima da base da mandíbula, onde a mandíbula é bem delimitada, sendo possível definir um arco que a descreva. São obtidos cortes parassagitais, no qual o canal mandibular pode ser detectado como uma estrutura circular usando a transformação de Hough. Como o canal não é a única estrutura circular em tais planos, o usuário seleciona a estrutura referente ao canal, e a partir desta semente, a estrutura tridimensional do canal é definida, usando o algoritmo de crescimento de região em cada um dos cortes oblíquos. Neste estudo, o método proposto foi aplicado a 25 Tomografias computadorizadas de feixe conico (TCFCs) de diferentes pacientes (21 mulheres e 4 homens com idades entre 11 e 75 anos). Os volumes resultantes foram avaliados visualmente por especialistas, que observaram como apropriado é o volume obtido. Além disso, uma avaliação estatística também apontou a proximidade dos volumes obtidos pelos métodos e os definidos por especialistas (IoU médio: 0.79). A avaliação visual dos especialistas e a avaliação estatística demonstraram a precisão dos resultados alcançados pelo método. A segmentação apresentada neste trabalho consiste numa solução robusta, no sentido que os volumes obtidos são próximos estatisticamente dos volumes reais, além de inovar ao superar os principais desafios dos métodos anteriores: tempo, tamanho do banco de dados e experiência do operador.