Aspectos tafonômicos das formações Pimenteira (Membro Picos) e Longá, Devoniano Médio e Superior da Bacia do Parnaíba, estado do Piauí, nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rezende, João Marcelo Pais de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23035
Resumo: Desde os primeiros trabalhos desenvolvidos na Formação Pimenteira na segunda metade do século XX, predominavam estudos de cunho geológico e taxonômico, permanecendo incipientes análises de cunho tafonômico para o Devoniano da Bacia do Pranaíba. Até a presente data, análise das assinaturas tafonômicos dos macrofósseis da Bacia do Parnaíba estavam restritas aos trabalhos desenvolvidos a partir de macroinvertebrados e fragmentos vegetais coletados em quatro afloramentos do Membro Passagem (Oiti, Rio Banguê, BR-316/Km 305 e Barreiro Branco, da Formação Pimenteira), no estado do Piauí. Duas das demais unidades devonianas da Bacia do Parnaíba (Membro Picos da Formação Pimenteira e Formação Longá) enfocadas presente dissertação, por meio da descrição dos atributos tafonômicos de suas concentrações de macroinvertebrados, dão continuidade aos estudos tafonômicos da região. O objetivo da presente dissertação é promover uma análise tafonômica dos afloramentos Riachão, Itainópolis, Sussuapara, Morro Branco de Kegel, Pimenteiras 2, Pimenteiras 3, Picos 2, Picos 3, Mucambo, Capelinha 1, Capelinha 2 e Capelinha 3 (Membro Picos), e Fazenda Barreiras (Formação Longá), integrando os dados tafonômicos aos dados estratigráficos extraídos das cadernetas de campo. A partir da análise de cada afloramento, foram identificados quatro tipos diferentes de concentrações fossilíferas: Autóctones-parautóctones (Riachão, Pimenteiras 2, Fazenda Barreiras), parautóctones (Sussuapara, Picos 2, Picos 3, Mucambo, Pimenteiras 3), parautóctones-alóctones (Itainópolis, Morro branco de Kegel e Capelinha 2), e alóctones (Capelinha 1 e Capelinha 3). O resultado obtido com a análise tafonômica aponta para o predomínio de concentrações fossilíferas parautóctones a alóctones e reforça modelos previamente discutidos na literatura, que corroboram a grande influência fluvial e deltaica em ambientes marinhos rasos.