Arcabouço estratigráfico e possíveis horizontes geradores de hidrocarbonetos em uma seção devoniana da borda sudoeste da Bacia do Parnaíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lessa, Raíssa da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18086
Resumo: A Bacia do Parnaíba está localizada, parcialmente, em três regiões do território brasileiro - norte, nordeste e centro-oeste -, que inclui porções dos estados do Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Tocantins, cobrindo uma área de, aproximadamente, 600.000 km2. As unidades estratigráficas que preenchem a Bacia estão dispostas em três grandes ciclos, quais sejam: continental-marinho-continental de idade neo-ordoviciana a eocarbonífera; o segundo, sedimentos terrígenos do Neocarbonífero ao Jurássico; e o terceiro, relacionado à fase rifte no Neocretáceo. O material desse estudo abrangeu dois poços, com testemunhagem contínua, quais sejam: GASBRAS-1-RS-TO e GASBRAS-2-RS-TO. Nesses poços, foram recuperados testemunhos de toda a seção das formações Itaim e Pimenteiras, além da seção mais superior da Formação Jaicós. Esses poços abrangem, sobretudo, a Formação Pimenteiras, parcialmente a Formação Itaim e, excepcionalmente, no segundo poço, há o topo da Formação Jaicós. A Formação Itaim é composta, primordialmente, por arenitos finos a médio, raramente grossos, e, localmente, folhelhos. Já a Formação Pimenteiras consiste, predominantemente, em folhelhos cinza escuros a pretos, podendo ocorrer intercalados com camadas de siltitos e arenitos. Nos testemunhos de sondagem estudados, foi possível realizar a análise faciológica, determinação de paleoambientes deposicionais, caracterização quimioestratigráfica na Formação Itaim, no poço 2, com suporte de dados provenientes de análises geoquímicas (Carbono Orgânico Total e Pirólise), além de descrição dos folhelhos radioativos na Formação Pimenteiras, conhecidos como, A, B e C e descritos por Rodrigues (1995). A última formação possui intervalos potencialmente geradores de hidrocarbonetos associados a superfície de inundação máxima no Devoniano, esses intervalos são de interesse para exploração, uma vez que dos Folhelhos mencionados, B e C atingiram, respectivamente, cerca de 17 m e 38 m de espessura, com COT médio de 2,3% e 2,4%, respectivamente. O folhelho A é o nível com menor teor médio de COT (0,68%), sugerindo assim, que os dois primeiros níveis supracitados tenham favorabilidadade para geração de hidrocarboneto.