O autofeedback gravado e desenvolvimento de competências para a prática ambulatorial: análise com base na percepção de residentes de Medicina de Família e Comunidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Figueroa, García Alejandro Vergara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFSAÚDE)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23240
Resumo: Este trabalho descreve e analisa uma metodologia de feedback – o Autofeedback Gravado – no contexto da preceptoria de consultas médicas, a partir da sua aplicação em residentes de Medicina de Família e Comunidade (MFC). O estudo teve como público-alvo residentes de um Programa de Residência em MFC (PRMFC) da cidade do Rio de Janeiro. Consistiu na aplicação do Autofeedback Gravado (AFG) em uma amostra de residentes com posterior entrevista, que explorou as percepções dos residentes sobre os aspectos positivos e mais frágeis do método, visando seu posterior aperfeiçoamento. Baseado nos parâmetros de uma adequada avaliação formativa, e segundo as respostas às entrevistas e à análise das mesmas, pode-se depreender que o AGF constitui um método adequado de supervisão de consultas, de forma não presencial, no campo da Medicina de Família e Comunidade. O presente estudo sugere que o AFG, com base nos princípios das metodologias ativas, e no contexto da aprendizagem centrada no aluno, pode tornar o aprendiz capaz de desenvolver seu maior potencial, que é atender bem às necessidades de saúde das pessoas. O estudo evidenciou que a autoescuta é capaz de ajudar a corrigir a narrativa e a organização do caso clínico, contribuindo para otimizar o atendimento da pessoa, assim como a compreensão do caso pelo médico-residente e preceptor. Além disso, propicia o desenvolvimento da auto-observação, autorreflexão, autocrítica e autoconhecimento sobre conhecimentos, habilidades e atitudes utilizados, e/ou a serem aperfeiçoados, no âmbito das consultas da especialidade, contribuindo para o desenvolvimento global do aprendiz. Estima-se que esta ferramenta possa ser útil no desenvolvimento profissional dos residentes de Medicina de Família e Comunidade (MFC) em unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF)/Atenção Primária à Saúde (APS).