Consequências da dieta rica em frutose parental, ou só materna, ou só paterna no metabolismo hepático da prole adulta de machos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carapeto, Priscila Viana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20357
Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar as consequências da dieta materna e paterna rica em frutose (HFR) sobre a prole adulta de machos. Os progenitores foram alimentados com dieta HFR ou dieta controle (C) por oito semanas antes do acasalamento até o desmame da prole. Após o desmame, proles (identificados primeiro pela dieta da mãe, depois pela dieta do pai) só receberam dieta C até os três meses de idade. Progenitores: a pressão arterial (PA) foi maior no grupo HFR, em comparação com seus controles (pai +27%, mãe +35%, P <0,0001). Os progenitores HFR apresentaram massa hepática maior (pai +15%, mãe +18%, P = 0,0290), maior triglicerídeo hepático (Pai +89%, mãe +41%, P <0,0001 ), hipercolesterolemia (pai + 25%, mãe +24%, P = 0,0158), hipertrigliceridemia (pai +45%, mãe +39%, P <0,001), leptina aumentada e menor adiponectina no plasma (Leptina: pai +68% mãe +55%, P <0,0001; Adiponectina: pai -6%, P = 0,018, mãe -21%, P <0,0001). Proles: em comparação com o grupo C/C, o grupo HFR/HFR apresentou aumento da pressão arterial sistêmica; os grupos C/HFR, HFR/C e HFR/HFR mostraram maior ácido úrico e leptina e menor adiponectina no plasma. O grupo HFR/HFR mostrou maiores marcadores de inflamação hepática (NF?-B, SOCS3, JNK, TNF-alfa, IL1-beta e IL-6). O grupo HFR/HFR mostrou aumento de SREBPB1c e FAS. Em conclusão, o estudo demonstra que tanto a mãe quanto o pai, individualmente ou em combinação, alimentados com dieta HFR podem afetar o metabolismo e o fígado da prole macho adulta. A combinação da dieta HFR materna e paterna aumentou os efeitos adversos na saúde da prole e teve outras consequências na programação da prole que a mãe e o pai sozinhos não expressaram.