Processos formativos que se entrecruzam: da experiência comunitária na Nova Holanda/Maré à prática docente cotidiana
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23219 |
Resumo: | Esta dissertação de Mestrado, intitulada “Processos formativos que se entrecruzam: da experiência comunitária na Nova Holanda/Maré à prática docente cotidiana”, sob orientação da Profª. Drª. Mairce da Silva Araújo. Tem como objetivo pensar a formação da professora nas/das classes populares em diferentes espaçostempos e campos de atuação (trabalho comunitário, alfabetização, Educação de Jovens e Adultos (EJA), sala de leitura, orientação pedagógica e gestão escolar). O presente estudo se deu a partir da problematização que norteou e teceu as memórias, narrativas e experiências da seguinte questão: “Como me tornei professora?”. Vinculada ao grupo de pesquisa Alfabetização, Memória, Formação Docente e Relações Étnico-Raciais – ALMEFRE e à linha de pesquisa Processos Formativos e Desigualdades Sociais, possibilitou referenciar e fazer inúmeras interlocuções com os estudos de Freire (1996) e ampliar a discussão com os conceitos de: práxis pedagógica, politização, educação integral, escola unitária, emancipação intelectual e formação de intelectuais orgânicos. Outros autores também cooperaram para pensar o tema que teve como metodologia, uma pesquisa qualitativa e narrativa com base na reconstrução de acontecimentos e memórias da trajetória de vida/docência da pesquisadora. Desse modo, os atravessamentos de uma “cultura periférica” (DUSSEL, 1973; 1977; 1980) nos processos formativos pessoais e dos professores/as e estudantes colaboradores com o estudo, desvelaram territórios, cotidianos, lugares e espaços de produção do conhecimento sociocultural e libertador. Assim, essa experiência formativa foi atravessada por vivências pessoais da autora na favela de Nova Holanda (uma das dezesseis favelas que compõem o bairro da Maré), localizada na região da Leopoldina, Zona Norte do Rio de Janeiro. Neste sentido, o estudo possibilitou entrecruzar a história pessoal da pesquisadora nascida e criada na favela da Mare/RJ com diferentes histórias outras que também pertencem a educação das classes populares, em diálogo com a cultura do samba, do futebol, do teatro, da escola, ou seja, da vida cotidiana das/nas classes populares brasileiras no Rio de Janeiro. |