Avaliação da relação entre APE1 e NF-κB na regulação de genes da transição epitélio-mesenquimal (EMT) em modelos de câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Siqueira, Priscyanne Barreto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Biociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EMT
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22246
Resumo: O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres de todo mundo. Esta neoplasia vem apresentando um aumento da taxa de mortalidade anual, o que tem sido relacionado à detecção tardia que está diretamente relacionada a ocorrência de metástase. Nesse estágio, as células tumorais apresentam maior resistência ao tratamento, sendo necessárias estratégias para sensibilizar as células tumorais à quimioterapia. Nesse contexto, a inibição de AP-endonuclease 1 (APE1) tem sido proposta como uma possível estratégia contra a resistência aos quimioterápicos. APE1 é uma das proteínas centrais da via de reparo por excisão de base e, através do seu domínio redox, atua na modulação de fatores de transcrição, apresentando um papel fundamental no desenvolvimento do câncer. Um desses fatores de transcrição é o NF-κB que é conhecido por atuar diretamente na promoção do fenótipo agressivo de células de câncer de mama por meio da ativação transcricional de genes reguladores da transição epitélio-mesenquimal (EMT). A EMT é considerada um dos principais mecanismos da metástase de tumores sólidos, levando as células tumorais a apresentarem um comportamento invasivo e migratório. Este trabalho tem como proposta investigar o papel de APE1 na agressividade de células de câncer de mama. Nossos resultados sugerem que o tratamento com o inibidor do domínio redox de APE1 (APX2009) é capaz de diminuir a proliferação celular, assim como a formação de colônias em duas linhagens celulares de câncer de mama com diferentes características de agressividade. Da mesma forma, o potencial de invasão de células com alto perfil de agressividade também foi reduzido após tratamento para inibição redox de APE1. Além disso, APE1 se mostrou um regulador dos níveis de mRNA de um fator de transcrição (SNAI1) e de marcadores clássicos do processo de EMT (CDH2, FN1 e CDH1) e também de metaloproteinases de matriz (MMP1 e MMP9), através da atividade de NF-κB, pela análise in sílico de dados de pacientes de câncer de mama. Com isso, esses dados reforçam para APE1 como possível foco no desenvolvimento de novas drogas anticâncer, através da utilização de inibidores da função redox