Aprendizagens de gênero-sexualidade na/com a Educação Infantil: apontamentos para pensar os currículos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rossato, Bruno Costa Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10749
Resumo: Essa dissertação tem como proposta pensar o gênero praticado na/com a Educação Infantil a partir das pistas sugeridas em conversas, brincadeiras, leitura e criação de histórias, entre outras atividades e experiências que emergiram com os cotidianos da Turma 5B do EMEI Casa da Criança Presidente Getúlio Vargas, localizada no Município de Nova Iguaçu. Nosso propósito é problematizar a produção performativa do gênero na infância, considerando que as prescrições e normas têm que ser praticadas pelas crianças, em suas articulações com os processos curriculares e as aprendizagens que se forjam em meio aos rituais, gestos e processos miméticos, os quais têm como modelos e referências as tradições culturais, assim como o múltiplo repertório de imagens, inclusive as midiáticas, que compõem o imaginário infantil. Tais processos, que se realizam principalmente nos/com os corpos, expressam e criam relações com o mundo que se modificam permanentemente, produzindo diferença. Conforme a tendência em pesquisa conhecida como pesquisas nos/dos/com os cotidianos , na qual essa investigação se insere, assumimos a total imersão do pesquisador na problematização que move o trabalho. Partimos das nossas memórias de escola, como aluno e como professor, para apresentar as inquietações que impulsionam a reflexão sobre as normas, os estereótipos, os padrões e as expectativas de gênero, que visam a heteronormatividade e que buscam se inscrever nos corpos, produzindo subjetividades que correspondam às expectativas sociais. Como pressuposto, essa pesquisa pensa o corpo e seus trânsitos escolares, entendendo a experiência infantil como algo que, embora seja forjada na contingência das normas estabelecidas, atravessa e transborda as fronteiras do instituído