A feminização do PLH: histórias de agência, pertencimento e manutenção do português como língua de herança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Spitz, Cláudia de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PLH
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21753
Resumo: O presente trabalho investigou os processos de feminização do PLH e suas interseccionalidades, no intuito de entender como essas brasileiras se (re)organizam para (re)existir politicamente na nova sociedade de acolhimento por meio da Língua Portuguesa e de contribuir para a construção de conhecimento na área. Para tanto, a pesquisa de natureza qualitativa, interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2006) de inspiração auto etnográfica (YAZAM; CANAGARAJAH; JAIN, 2020), analisou as narrativas de seis brasileiras residentes na área da Grande Vancouver, província da British Columbia. Fundamentada na perspectiva da linguística aplicada (DUFF, 2015), indisciplinar (MOITA-LOPES, 1998; 2006) e crítica (PENNYCOOK, 1998; 2006), o presente estudo valeu-se de diferentes instrumentos de geração de dados, a saber, observação participante em comunidades virtuais, diário de campo, questionário sociocultural, entrevistas em profundidade e grupos focais. Mobiliza as noções de agência (AHEARN,2001; DURANTI, 2004, MAHMOOD SABA, 2019), pertencimento (DUSZACK,2005; LINDE, 1993; ALSOP,2005; SNOW,2001, HOLMES; MARRA, 2004), accounts (ARUNDALE,1999; SCHIFRIN,1994), assim como estudos nas áreas de feminização da imigração (RODRIGUEZ, VILLANÓN, CASTRO, 2019, JULIANO,2012, GIL,2013;GREGORIO,2004), interseccionalidade(CRENSHAW, 2002; SILTANEN; DOUCET, 2017) e analise da narrativa (LABOV,1997, LINDE,1993; DE FINNA,2000, BAMBERG, 2002, MISHLER, 2002; BIAR, 2012, BASTOS E BIAR, 2015. As análises indicaram que é por meio do português, seja na manutenção, no ensino ou como língua de mediação das interações nas comunidades virtuais, que essas mulheres criam sentidos de pertencimento e justificam suas ações (accounts)